Delegado dá detalhes sobre prisão de suspeitos da morte de “Nem” em São José do Bonfim e revela possível motivação do crime

Em entrevista exclusiva ao jornalista Pabhlo Rhuan, o delegado Claudionor Lúcio, da Delegacia de Homicídios e Entorpecentes (DHE) de Patos, trouxe detalhes sobre a prisão de dois homens suspeitos de envolvimento na morte do cabeleireiro Manoel Messias Alves Monteiro, de 58 anos, conhecido como “Nem”. O crime ocorreu no dia 31 de março de 2025, na cidade de São José do Bonfim, no Sertão da Paraíba.

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De acordo com o delegado, os suspeitos — que não tiveram os nomes divulgados — foram presos na própria cidade onde o crime aconteceu. As investigações apontam que a motivação pode estar relacionada a represálias contra pessoas que, supostamente, estariam comentando ou denunciando atividades criminosas na localidade.

“Pelo que a gente levantou, tem uma situação lá de que eles estão, em tese, matando as pessoas que estão comentando os fatos ocorridos na cidade. Tipo: ‘tal canto é ponto de venda de drogas’, ‘tal canto está acontecendo isso’... E, para eles, essas são pessoas que, em tese, estão comunicando isso à polícia”, explicou o delegado.

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Ainda segundo Claudionor Lúcio, a vítima, conhecida como “Nem”, era um cidadão trabalhador e não tinha envolvimento com práticas ilícitas.

“Não, a vítima era — como eu posso dizer — um cidadão trabalhador, uma pessoa de bem”, afirmou.

Após as prisões, os suspeitos foram conduzidos à Central de Polícia Civil de Patos, onde permanecem custodiados à disposição da Justiça e aguardam audiência de custódia.

A Polícia Civil segue com as investigações para esclarecer totalmente as circunstâncias e a participação de outras pessoas no crime.

 

 

 

 

 

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Jornal Patoense