Uma operação conjunta realizada nesta quarta-feira (12) desativou mais de 50 ligações clandestinas de água na adutora do Sistema Integrado São Bento/Brejo do Cruz e Belém do Brejo do Cruz, no Sertão da Paraíba. A ação contou com a participação da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), do Ministério Público da Paraíba (MPPB), da Polícia Civil e da Polícia Militar.
De acordo com o promotor de Justiça substituto de Catolé do Rocha, Bruno Dantas, a operação foi motivada por uma denúncia da Cagepa sobre desvios ilegais que comprometiam o abastecimento das cidades atendidas pela adutora. Durante a ação, duas pessoas foram levadas à Delegacia de Polícia Civil de Brejo do Cruz para prestar esclarecimentos.
O Ministério Público continuará acompanhando o caso, garantindo a regularização do fornecimento de água e responsabilizando os envolvidos. Além de prejudicar o abastecimento, as ligações clandestinas representam um risco à saúde pública, pois a água desviada não passa pelo tratamento adequado.
Segundo Marcus Vinicius Neves, presidente da Cagepa, a retirada das fraudes trará um ganho imediato na vazão da adutora, beneficiando diretamente as famílias afetadas pelo desvio. Ele destacou que o furto de água aumenta os custos operacionais da empresa e impacta todos os consumidores.
O furto de água é crime previsto no artigo 155 do Código Penal, com pena de reclusão de um a quatro anos, além de multa. A Cagepa também pode aplicar penalidades administrativas, como suspensão do fornecimento e multas de até R$ 10 mil.
A empresa reforçou que operações como essa serão ampliadas para outras regiões da Paraíba e orienta que denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo telefone 115, pelo WhatsApp (83) 98198-4495 ou através dos canais digitais da Cagepa.
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