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Pesando 240 kg, sousense faz apelo para iniciar tratamento: “Sinto que estou caminhando pra morte”. Vídeo

Sem saber como lidar com a saúde mental durante a quarentena, Renan Mesquita de Oliveira, de 34 anos, acabou desenvolvendo obesidade mórbida e hoje luta pela vida com a ajuda da esposa e da solidariedade das pessoas

11/07/2024 às 05h32
Por: Teixeira em Foco Fonte: Diário do Sertão
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Renan Mesquita, de 34 anos, luta contra obesidade mórbida em Sousa (Foto: Diário do Sertão)
Renan Mesquita, de 34 anos, luta contra obesidade mórbida em Sousa (Foto: Diário do Sertão)

A pandemia de Covid-19 não só deixou um rastro de mortes, como também sequelas mentais e fisiológicas que ainda hoje impactam a vida das pessoas. Renan Mesquita de Oliveira, de 34 anos, é uma vítima desse período sombrio pelo qual passou a humanidade entre os anos de 2020 e 2022. Sem saber como lidar com a saúde mental durante a quarentena, ele acabou desenvolvendo obesidade mórbida e hoje luta pela vida com a ajuda da esposa e da solidariedade das pessoas.

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Renan mora na cidade de Sousa, no Sertão da Paraíba, em uma casa simples, alugada, juntamente com a esposa, que trabalha como doméstica, única fonte de renda fixa do casal.

Mesmo em casa, ele caminha poucas vezes durante o dia, pois a dificuldade de locomoção e respiração é grande. Também foi orientado pelo médico a evitar maiores esforços físicos para não correr risco de sofrer infarto. É nesse cotidiano marcado por dores, medo e incertezas que Renan aguarda a possibilidade de fazer um tratamento de perda de peso e depois uma cirurgia bariátrica.

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Ele relata ao repórter José Dias Neto, da TV Diário do Sertão, ter desenvolvido ansiedade e depressão durante a pandemia, o que ocasionou descontrole na alimentação porque Renan reagia às emoções comendo compulsivamente. Em menos de dois anos, ele saiu de 90kg para 240 kg.

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“Eu sinto que estou caminhando pra morte desse jeito. Isso não é meu corpo, eu não era assim. Na medida em que fui ficando assim, fui perdendo o controle”, ele conta.

Tanto peso, obviamente, dificulta as condições de locomoção, de respiração, de alimentação e ainda provoca feridas no corpo. Na última consulta feita no Hospital Regional de Sousa, o médico sugeriu internação imediata para iniciar tratamento de perda de peso antes de realizar a cirurgia.

A obesidade mórbida também trouxe consequências sociais para o casal porque Renan teve que parar de trabalhar, afinal ele não pode mais executar atividade braçal. Desde então, se apega à solidariedade das pessoas para conseguir doações em dinheiro e alimentos para ajudar a esposa nas despesas do lar e do tratamento, quando este começar.

“É uma doença que eu não desejo pra ninguém, que vai tomando o espaço de você cada vez mais, vai tomando o controle e quando você menos percebe, já está pesado, já está quebrando uma cadeira, com falta de respiração, e a ajuda dificilmente aparece nessas horas”, ele ressalta.

“Meu sonho é ser normal, fazer as atividades que eu fazia a cinco anos atrás, andar de bicicleta, correr, malhar. E aqui eu estou privado, é como se eu fosse um passarinho preso numa gaiola, e a gaiola é meu próprio corpo.”


Como ajudar

Para ajudar nas despesas do lar e do tratamento quando ele for internado, Renan conta com a caridade das pessoas. Ele divulgou seu próprio número de telefone, que também é sua Chave Pix para receber doação de qualquer quantia: (83) 99374-1676. Quem quiser fazer doação presencial, o endereço é Rua Benedito Pereira de Lima, n. 17, por trás do Colégio Rômulo Pires, no bairro São José, em Sousa.


Amiga faz apelo

Nilza Fernandes, amiga de Renan, tem acompanhado a trajetória do rapaz há muitos anos. Comovida com a situação, ela o ajuda com a campanha de arrecadação e pede que as pessoas que quiserem transferir quantia em dinheiro, façam apenas para o Pix do próprio Renan.

“A história de Renan me comoveu e eu senti a necessidade de fazer alguma coisa por ele. Ele tem que pagar aluguel de casa, energia, água, tem que ter uma alimentação diferenciada e tudo isso está muito difícil pra ele, que não tem mais condições de trabalhar”, destaca.

Luis Fernando Mifô – Diário do Sertão

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