Marcos Antônio Oliveira Batista, denunciado pela Arquidiocese de Brasília na quarta-feira (3/7) por se passar por diácono da Igreja Católica, foi preso na cidade de Paranacity, no Paraná. A Polícia Civil do Paraná (PCPR) confirmou a informação ao Metrópoles. A detenção, ocorrida na segunda-feira (1º/7), foi por crimes de estelionato e não está diretamente relacionada à tentativa de se passar por diácono no Distrito Federal.
A Arquidiocese de Brasília expôs Marcos Antônio após ele produzir uma ata de ordenação diaconal falsa. A Igreja atestou que o documento, que supostamente registrava sua ordenação em 2 de dezembro de 2020 na Catedral de Brasília, era falso. Em uma postagem no Instagram, a Arquidiocese compartilhou uma imagem do documento adulterado, afirmando que "nem Dom Paulo Cezar Costa [arcebispo de Brasília] ou outra autoridade eclesiástica supostamente envolvida têm conhecimento de qualquer oficialidade para realização desse Sacramento da Ordem."
A instituição também declarou que desconhece Marcos Antônio e está tomando as medidas necessárias para corrigir as informações falsas e preservar a integridade da comunidade.
Além disso, Marcos Antônio aplicou golpes no comércio de Patos em fevereiro de 2024. Ele se hospedou no Hotel Melquiades sem pagar pelas despesas e fez compras no valor de mais de R$ 700,00 na loja Skyler, no centro de Patos, sem quitar a dívida. A proprietária da loja registrou um Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia Civil.
O jornalista e radialista Jozivan Antero, que expôs o caso do falso padre, relatou ter sofrido ameaças desde então e decidiu registrar um Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia Civil.
A defesa de Marcos Antônio Oliveira Batista não foi localizada pela reportagem, mas o espaço segue aberto para eventuais manifestações.
Mín. 22° Máx. 29°