O Papa Francisco pediu desculpas nesta terça-feira (28) depois de ter feito comentários homofóbicos.
A resposta do Vaticano foi cuidadosa: o Papa Francisco tem conhecimento dos artigos recentemente publicados sobre uma conversa, a portas fechadas, com os bispos da Conferência Episcopal Italiana. Como afirmou em diversas ocasiões: “Na Igreja há lugar para todos. Ninguém é inútil, ninguém é supérfluo, há espaço para todos. Assim como somos, todos nós”.
Segue a nota: “O Papa nunca teve a intenção de ofender ou de se expressar em termos homofóbicos, e pede desculpas àqueles que se sentiram ofendidos pelo uso de um termo relatado por outros”.
A declaração que levou o Papa a se desculpar foi divulgada na segunda (27) por jornais italianos. Em uma reunião recente com mais de 200 bispos, Francisco teria dito que há homossexuais demais nos seminários e que era preciso diminuir a presença deles. Na hora de se expressar, usou uma expressão italiana homofóbica que não combina com outras declarações do Papa.
Afinal, o Papa Francisco é aquele que abriu a Igreja para as bênçãos aos homossexuais. Em 2023, permitiu que padres abençoassem casais do mesmo sexo, o que gerou uma forte reação da ala mais conservadora. E que, um dia, voltando do Rio de Janeiro, referindo-se aos gays, declarou: “Quem sou eu para julgar”.
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